7.3.10

Indignação

Esta semana, alguns telejornais transmitiram imagens de uma diretora de escola na cidade de Papagaio em Minas Gerais participando de dança sensual com um aluno, o que gerou polêmica e revolta de muitos pais com tal atitude.
Esta é mais uma imagem como tantas outras que já vimos, de profissionais que participam de danças como essa com seus alunos ou até mesmo com outros colegas em horário de expediente ou não, mas que são alvo de revolta e críticas da mídia e da sociedade. E isso é justamente o que chama a atenção, a revolta da família e da mídia, quando em nossa sociedade A boquinha da garrafa, a onda do Tchan, das Popozudas, da Eguinha Pocotó e agora o tal "Rebolation" é aprovado pela maioria.
E a quem vamos culpar? Aos filhos que gostam de imitar dançando e cantando tais músicas, se é que assim se pode chamar?
Aos pais que permitem que seus filhos tenham contato com tais músicas?
A mídia, que ao mesmo tempo que pune, transmite e faz propaganda de tais músicas, grupos e cantores?
As gravadoras, que se aproveitam da aceitação do público para divulgar cada vez mais a droga musical?
Afinal, a quem devemos responsabilizar pela vulgaridade imposta em nossa sociedade?
Parece complicado responder a tal pergunta, uma vez que a maioria de nós procura um culpado para ser responsabilizado pelas atrocidades da vida, mas penso que a resposta é simples: a culpa é nossa, da sociedade como um todo!!!
Se cada um de nós passar a criticar e julgar com rigor, critério e qualidade aquilo que nos é apresentado, não apenas em relação à música, mas a cultura de um modo geral, não haveria essa banalização da sexualidade, do homem e principalmente da mulher, sim, da mulher, pois infelizmente eu tenho que admitir que algumas ou muitas aceitam se expor a tão baixo nível para em troca colher frutos de um futuro muito curto, para atingir um "falso sucesso" que lhe renderá alguns mil reais.
E com isso, há uma generalização onde se você não faz parte dos "Rebolations" da vida, você é careta, está fora de moda, é um velho, sem graça, não está antenado e as qualidades que são passíveis de reconhecimento e que merecem divulgação e exposição, são colocadas de lado, como se fosse um quadro empoeirado que de nada serve.
E com isso, em uma sociedade de seres racionais, atitudes irracionais contribuem para o aumento dos índices de vulgaridade, banalização, violência, abuso sexual e infantil, depredação, assassinato, dentre tantas outras formas de violência que levam à sociedade cada vez mais ao retrocesso.

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Indicação de livros

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  • A cura de Schopenhauer - Irvin D. Yalom
  • Heróis de Verdade - Roberto Shinyashiki
  • O guardião de memórias - Kim Edwards
  • Quando Nietzsche Chorou - Irvin D. Yalom
  • Você é Insubstituível - Augusto Cury

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